quinta-feira, 21 de abril de 2016

Posso transformar sonhos em realidade ou em felicidade?

Posso transformar sonhos em realidade ou em felicidade?
E entendo que a felicidade seja um pouco mais complexa do que o simples realizar de sonhos.

Quanto a transformar sonhos em realidade, entendo que sim, é possível, podemos, entretanto, dependerá primordialmente dos tipos e dos “qualias” destes sonhos. Sonhar com o impossível é crer em milagres, e estes estão totalmente fora de todo e qualquer domínio, assim crer no impossível, sonhar com o impossível, pode significar mergulhar em sofrimento pela sua não realização.

Sonhar com o possível, com o que dependa muito de nós mesmos, e muito pouco dos outros, acarreta naturalmente em uma forte possibilidade de realizá-los. Toda realização de um sonho sempre possui, decorrente de nossa interação com o mundo externo, graus variáveis de impossibilidade. Não existem sonhos cem por cento garantidos de realização, como também não existem sonhos, não absurdos, não impossíveis, ou que não firam a realidade da natureza, que sejam cem por cento impossíveis de realizar. Sonhos realistas flutuam entre alguma impossibilidade e muita impossibilidade, mas sendo sonhos naturalmente realizáveis, estes possuem sempre alguma ordem de grandeza de realização, o que dependerá muito de nosso esforço neste alcance e do “comportamento” da realidade que nos cerca ou envolve. Muitas vezes, eventos que praticamente sequer conhecemos nos afetam, positivamente ou negativamente, e assim podemos ter nossos sonhos facilitados ou dificultados, e em alguns casos até mesmo impossibilitados. Assim não realizar nossos sonhos, não pode ser interpretado, unicamente, como incompetência ou como motivo de fraqueza, uma vez que como comentado acima, eventos externos afetam direta ou indiretamente, a realização de nossos sonhos, de qualquer sonho.

quinta-feira, 31 de março de 2016

VIDA e HUMANIDADE

Este texto compõe uma espécie de preâmbulo de meu livro “A realidade descontínua” com subtítulo “Uma singular humanidade”, na página de número 15, imediatamente após o prefácio à primeira edição.  O livro ainda não foi publicado por falta de disponibilidade financeira.



VIDA e HUMANIDADE
A vida não nos é somente como ela é;
Ela também nos é, como se nos parece, 
como a percebemos, e como a construímos;

Aproveitemo-la ao máximo, com respeito, e humanidade
enquanto somos parte ativa e integrante do seu presente;
Um dia virá, em que seremos tão-somente parte do seu presente já passado;
e aí não mais poderemos aproveitar dela; 

Jamais participaremos da vida, em corpo presente,
do seu presente futuro, pois o futuro é por definição
o que ainda não é, o que ainda não chegou;
Assim, não adianta desejarmos viver
nem no presente Passado, nem no presente Futuro;

Resta-nos enfim, apenas vivê-la, em toda sua intensidade, aproveitando cada instante do Presente como se este fosse o último, saboreando cada sensação, buscando nossa felicidade juntamente com as felicidades dos outros, ousando experimentar todas as possibilidades que sejam alinhadas à ética e capazes assim, de dignificar nossas vidas e a dos nossos irmãos de mesma característica genética, sem preconceitos de cor, raça, gênero, cultura, posição social, nacionalidade, crenças ou descrenças, e nem
das falaciosas segregações dos nossos e dos deles.

Somos, ou deveríamos ser, unos em nossa HUMANIDADE.



#sensibilidadesocial