Este texto compõe uma espécie de preâmbulo de meu livro “A realidade descontínua” com subtítulo “Uma singular humanidade”, na página de número 15, imediatamente após o prefácio à primeira edição. O livro ainda não foi publicado por falta de disponibilidade financeira.
VIDA e HUMANIDADE
A vida não nos é somente como ela é;
Ela também nos é, como se nos parece,
como a percebemos, e como a construímos;
Aproveitemo-la ao máximo, com respeito, e humanidade
enquanto somos parte ativa e integrante do seu presente;
Um dia virá, em que seremos tão-somente parte do seu presente já passado;
e aí não mais poderemos aproveitar dela;
Jamais participaremos da vida, em corpo presente,
do seu presente futuro, pois o futuro é por definição
o que ainda não é, o que ainda não chegou;
Assim, não adianta desejarmos viver
nem no presente Passado, nem no presente Futuro;
Resta-nos enfim, apenas vivê-la, em toda sua intensidade, aproveitando cada instante do Presente como se este fosse o último, saboreando cada sensação, buscando nossa felicidade juntamente com as felicidades dos outros, ousando experimentar todas as possibilidades que sejam alinhadas à ética e capazes assim, de dignificar nossas vidas e a dos nossos irmãos de mesma característica genética, sem preconceitos de cor, raça, gênero, cultura, posição social, nacionalidade, crenças ou descrenças, e nem
das falaciosas segregações dos nossos e dos deles.
Somos, ou deveríamos ser, unos em nossa HUMANIDADE.
#sensibilidadesocial